Sem Véus
Diário na Terra:
Viver numa civilização imersa em véus de ilusões existenciais é um grande desafio!
Nem tudo que parece ser, é de fato a expressão de alguma verdade. Muito menos o que entendemos por verdades representam literalmente o que sao! O que temos a volta e a frente esboçam uma pequena parte de algo muito maior, digamos assim.
Nem nossa história, nem as tradições que nos envolvem, nos mantem certos de compreensões e ajustes para o momento atual e para o mundo que vivemos. Cada época trabalha um aspecto e uma necessidade, e basta olhar para o passado da nossa civilização, para que fique claro o caminhar e o desdobrar das percepções exigidas.
O desafio
” hoje nos deparamos com uma realidade muito mais complexa!"
Complexa porque é a nossa própria natureza, e complexa porque pela primeira vez em nossa historia estamos todos conectados, literalmente, representados pelas nossas redes sociais. Essa complexidade que nos mantem enredados em tecnologias antes nunca vividas – nem por isso extremamente sofisticadas ou avançadas – mas que vem nos arrastando para uma nova maneira de viver.
O grande desafio é que por pura resistência ainda nos relacionamos pessoalmente, familiarmente e socialmente, conectados e embasados naquilo que era tido como saudável, que era o esperado, e que nos foi delegado como certo ha muito tempo atras. O problema é que os que determinaram essas regras, também estavam ou ainda estão conectados com visões parciais, com valores distorcidos e com uma percepção um tanto provinciana de um planeta que, apesar de ser a casa comum de todos nos, estava inacessível pela ausência de uma “rede de ondas e energia” que nos conectasse uns aos outros.
As próprias transformações que nos arrastam, já seriam por si só suficientes para nos posicionar em novas esferas de realidade, mas o que acontece – inexplicavelmente – é a luta para que todos se permaneçamos dentro de regras, conceitos e determinações, que arcaicamente ainda nos mantem separados, divididos e carregados de preconceitos. Poucos se dão conta de que, no mundo de outrora vivíamos ilhados, cada qual em sua tribo, e que os loucos, sonhadores e diferentes eram os responsáveis por trazer novas ideias que nos ajudassem a romper algo já obsoleto, para um novo patamar de vida e compreensão.
Quem poderia imaginar em 2018 como estaríamos vivendo em 2021? E com quais recursos e percepções deveríamos nos adequar a qualquer nova realidade que surgisse? Honestamente, nos conseguimos mudar a nossa realidade, utilizando aquilo que nos foi legado? Conseguimos equilibrar nosso planeta azul, a nós mesmos e as nossas famílias com os recursos que acreditamos serem os únicos e os fundamentais para serem utilizados em nossa nova atualidade?
Ao contrario, estamos um tanto perplexos com tanta confusão a volta: vírus minúsculos controlando nossas vidas, verdades estéreis e sem resultados práticos, invenções, explorações e sugestões para os nossos conflitos, para os nossos filhos, para a nossa família. As explosões do inconsciente coletivo se misturando aos nossos medos escondidos, em obrigações de atitudes e de perfeições incoerentes com quem somos.
Ha crises no trabalho, nas finanças, nos relacionamentos e nos conceitos existenciais que trazemos....o que mais precisamos?
Será que conseguiremos deixar cair a nossa presunção de que sabemos o que é certo e o que é errado, mesmo tendo provas concretas de que tudo aquilo que estamos defendendo já não é capaz de reorganizar, e nem se encaixa em nossa nova realidade, literalmente estamos vivendo num novo mundo. Há os que resistem e comandam aqueles que não pensam e nem sentem, alimentando-os com as mesmas crenças com que se alimentavam tribos.... Claro que isso se mantem, porque se mantem os dois lados: os que comandam e os que precisam ser comandados.... e você? Ainda escolhe lados? Ainda carrega crenças e atitudes, baseadas em velhos paradigmas de que não é livre o suficiente, para caminhar com os que aprenderam a andar consigo mesmos?
Afinal, as necessidades de nossa humanidade se escancaram por todo lado, basta deixar de lado a preguiça de olhar, e tomar coragem para fazer a sua parte. A mudança e a tal transgressão também fazem parte do novo, e somente desta maneira poderemos ter melhores resultados, como sempre foi.... Afinal o tempo pertence a quem vem depois, e para isso que o medimos, não é mesmo?
Muitos véus serão retirados, arrancados ou cairão por si mesmos, tudo ira depender de cada um de nos, e de todos nos como um grupo. Caminhamos, querendo ou não, para algum outro nível onde de alguma maneira teremos mais vislumbres das expressões criativas das quais somos portadores natos.
Neste momento se descortinam ideias um tanto dimensionais, preparando a nos e a próxima geração para percepções mais realistas, de quão pequenos somos, e de como realmente estamos inseridos dentro um Universo muito maior e mais complexo, jamais imaginado......
Pois é.... agora essa tal imaginação foi descortinada como uma "provável realidade" para os escritores de plantão da nossa historia, basta saber o que sera feito, e como sera contado esse momento da nossa historia.....
Decisao
“E agora? o que voce fara com tudo isso? "
Luz para todos nos,
Cynthia France
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